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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Protocolo Experimental da Actividade: Uso da Levedura Saccharomyces Cerevisiae para produzir vinho a partir de sumo de uva

Material Necessário:

1 pacote de 0,5L de sumo de uva (do supermercado);
1/3 de dose de levedura seca activa;
2 garrafas vazias de água mineral de 250mL;
1 saco de algodão hidrófilo;
1 balança (facultativa);
Água (q.b.);
Gobelé;
Vareta de Vidro;
Espátula;
Proveta Graduada;
Funil de Vidro

Método Experimental:

·Distribuir cerca de 200 mL de sumo de uva por cada uma das garrafas de água mineral; 

· Adicionar a levedura seca activa na garrafa numerada com o número 1, depois de a dissolver num pequeno volume de água (2 a 3 mL); 
· Na outra garrafa, numerada com o número 2, adicionar, apenas, o sumo de uva, em igual quantidade, mas sem adicionar levedura; 
· Tapar, em seguida, as duas garrafas com rolhas de algodão hidrófilo, tendo o cuidado de não ficarem muito apertadas, e guardá-las num local quente. Se tiver uma balança, pesar as garrafas e registar os respectivos pesos num papel; 
· No final comparar o cheiro,o peso e o sabor do líquido das duas garrafas.


Discussão dos Resultados:

Questões :

1. - Por que razão não houve formação de gás, espuma e álcool na garrafa 2?

2. - Por que razão está doce o líquido da garrafa 2 e não está doce o da garrafa 1?

3. - A que se deve a diminuição de peso na garrafa 1?

4. - A que se deve a diminuição de peso na garrafa 2?

5. - Para que serve a garrafa 2?

6. - Para que serviram as rolhas de algodão?

7. - Se a garrafa 2 também formar gás, espuma e álcool, como se pode interpretar o resultado?

8. - Por que razão a experiência corre melhor com sumo de uva em vez de uvas?

9. - Nas adegas o vinho faz-se como foi feito nesta experiência?

Respostas:

1- Não houve formação de gás, espuma nem álcool na garrafa 2, porque não se realizou a fermentação alcoólica , visto que não havia leveduras presentes para degradar a glicose.

2- O líquido da garrafa 2, estava doce devido à quantidade moderada de açúcares presentes no sumo de uva. O líquido da garrafa 2 era o mesmo que o da garrafa 1, no inicio da experiência, mas continha leveduras, portanto durante 7 dias realiza-se a fermentação alcoólica, e a glicose foi degradada em etanol, que lhe confere o sabor nada doce, e dióxido de carbono.

3- Podemos dizer que a diminuição de peso na garrafa 1, se deve à degradação da glicose em etanol e dióxido de carbono e o último escapou-se da garrafa, visto que esta tinha apenas uma rolha de algodão hidrófilo, e esta saída do gás causou a perca de peso.

4- Tendo em conta que não ocorreu fermentação nesta garrafa, a evaporação de algum gás, poderá ter sido a causa para a diminuição do peso.

 5- A garrafa 2 , tem como função na nossa experiência, de controlo, tendo em conta que não continha leveduras.

6- As rolhas de algodão, servem não só para manter o vinho, o mais protegido possível de impurezas do exterior, mas a sua principal função será deixar o Dióxido de Carbono escapar.

7- Se tal acontecesse, poderámos deduzir que o sumo de uva, ainda possuia algumas das enzimas que levam à fermentação alcoólica,mas tal não aconteceu.

8- A experiência corre melhor com sumo de uva em vez de uvas, visto que o sumo de uvas tem maior concentração de açúcares, do que o sumo obtido na produção tradicional. E como sabemos, numa reação envolvendo enzimas, quanto maior a concentração de substrato, os açúcares neste caso, maior a velocidade da reação, embora grandes concentrações levem a um ponto de saturação das enzimas, onde já não há centros ativos disponíveis.

9- Não, nas adegas o vinho não se faz da mesma maneira como feito nesta experiência. Em adegas, é necessário, obter o sumo da uva, normalmente obtido através do pisar da uva. Isto é necessário, não só para obter os açúcares da uva, mas também libertar as leveduras que se encontram, na casca da uva, que vão realizar a fermentação alcoólica. Nesta experiência, as leveduras são adicionadas a um sumo de uva, que não as possuia.

Conclusão:

O nosso grupo está confortável com afirmar, que esta experiência correu bem. O material era fácil de obter, e os resultados foram os esperados, conseguimos produzir o vinho que queríamos, na garrafa 1, claro.










domingo, 26 de fevereiro de 2012

Vírus Ébola

O Ebolavirus é causador de graves doenças no ser humano ou em outros primatas na forma de febre hemorrágica viral.

O Ebolavirus foi inicialmente descoberto em 1976. Hoje em dia eleé considerado o único membro da espécie Zaire ebolavirus que se encontra no género Ebolavirus, família Filoviridae e ordem Mononegavirales. O nome Ebolavirus deriva do Rio Ébola (um rio que se encontra nas proximidades do local onde se registou o primeiro caso da doença viral), acrescentando o sufixo vírus.
                                          Ebolavirus
                                                     
Estrutura

Electromicrografias do Ebolavirus demonstram ter a estrutura filiforme característica de um Filovirus, contendo cerca de 288 aminoácidos. Os viriões são tubulares de uma forma geral, mas variáveis na sua estrutura, e podem ter forma de um U ou um 6, ou em espiral, circular, ou ramificado; técnicas de laboratório, tais como a centrifugação, podem ser a origem de algumas destas formações. Viriões são geralmente de 80 nm de diâmetro, com uma bicamada lipídica de ancoragem da glicoproteína que se projecta de 7 a 10 nm espigas compridas a partir da sua superfície. Eles são de comprimento variável, tipicamente cerca de 800 nm, mas pode ser até 1000 nm de comprimento.
No centro do virião está uma estrutura chamada nucleocápside, que é formada pelas proteínas VP35, VP30, e L. Tem um diâmetro de 80 nm e contém um canal central de 20-30 nm de diâmetro.

Progressão e sintomas da Febre Hemorrágica Ebola

                                                                                                                                                            
A infecção pelo vírus ebola produz febre hemorrágica. A incubação pode durar de 5 a 12 dias. O vírus multiplica-se nas células do fígado, baço, pulmão e tecido linfático onde causa danos significativos. A lise (destruição) das células endoteliais dos vasos sanguíneos leva às tromboses e depois hemorragias.
Os primeiros sintomas são inespecíficos como febre alta, dores de cabeça, falta de apetite, e conjuntivite (inflamação da mucosa do olho). Alguns dias mais tarde surge diarreia, náuseas e vómitos (por vezes com sangue), seguidos de sintomas de insuficiência hepática, renal e distúrbios cerebrais com alterações do comportamento devido à coagulação intravascular disseminada com enfartes nos órgãos. O estágio final é devido ao esgotamento dos fatores sanguíneos da coagulação, resultando em hemorragias extensas internas, edema generalizado e morte por choque hemorrágico. As fezes são geralmente pretas devido às hemorragias gastrointestinais e poderá haver ou não sangramento do nariz, ânus, boca e olhos. Dependendo da sua estirpe, há casos de hemorragias na derme, ocasionando o sangramento pelos poros do corpo. A morte surge de 1 dia á duas semanas após o inicio dos sintomas.
A taxa de mortalidade da doença e o tempo para o falecimento de uma pessoa, depende da estirpe do vírus e do estado de saúde das populações afetadas. Em geral, o ebola mata suas vítimas em poucos dias, podendo levar até 9 dias, e a mortalidade pode variar de 50% a 90%






Diagnóstico e Tratamento da Doença
O diagnóstico é feito pela observação direta do vírus com microscópio eletrônico em amostra sanguínea ou por detecção com imunofluorescência de antigénios.
Não há vacina, cura, nem tratamentos eficazes. Os doentes devem ser postos em quarentena e os familiares devem ser impedidos de ter qualquer forma de contato com o doente, ou mesmo de tocar o corpo após o falecimento. Devem ser administrados cuidados básicos de suporte vital como restabelecimento de eletrólitos e fluidos perdidos, além de possíveis tratamentos paliativos.
Progressão da doença e reação do organismo



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Apresentação e Reflexão Relativa aos Organismos Geneticamente Modificados


Reflexão:

Tendo em conta, todos os trabalhos de grupo realizados para a Disciplina de Biologia(Sistema Reprodutor, Métodos Contracetivos) este era sem dúvida o mais complexo, e talvez isto reflete-se no desempenho da apresentação do nosso grupo. No início, houve alguma dificuldade na escolha do Organismo Geneticamente Modificado a apresentar, havia um grande número destes, mas pouco conteúdo relativo a cada um. Por fim, encontrámos o ideal, o estudo da inativação do gene p53 nos ratos, sendo este ideal pois o gene p53 tinha sido estudado em aulas anteriores e informação não faltava.
No que toca à apresentação, podíamos claramente ter-nos esforçado mais.
Houve alguma falta de informação relativa à experiência, como o objetivo desta, e depois no fim, embora tenhamos abordado os problemas éticos relativos a esta experiência, não promovemos uma votação, relativa à posição dos alunos da turma , quanto à aprovação ou não de tal experiência, como todos os grupos fizeram. E houve depois uma falha do nosso grupo, não apresentámos um panfleto, como foi requerido pela professora